Welcome to New Orleans!

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Mensagem por Entity Sáb Fev 20, 2016 4:12 am

— New Perspective

No longínquo tempo em que o tempo ainda não se chamava tempo, uma ilusão se apoderou sobre o universo, esse que até então, era somente um grande buraco vazio, oco, sem absolutamente e completamente sem nada. “Um dia” em especial marcou uma explosão que apareceu repentinamente do próprio vazio em um vácuo de instante, e, automaticamente, o universo surgiu. É claro que o mesmo não apareceu do nada, se formou aos poucos, por éons e éons de milhares e milhões de anos. Ninguém sabe ao certo o que ocasionou a tal lentamente e minuciosa formação, talvez tenha sido uma pessoa com dons e capacidades diversificadas e poderosas, ou veio do acaso como tudo o que vem a acontecer neste mundo apelidado por Planeta Terra, coisa um tanto quanto irônica, pois 70% de seu “corpo” são compostos por água – H2O.

Com o surgimento do mundo e as coisas que nele hoje contém, houve o “nascimento” de entidades de poderes maiores variados, cada um com um benefício e uma maldição em troca, e todas essas servem a grande – Entidade -, a qual é mencionada como um deus. Conforme o planeta evoluía, homens ficavam sedentos por poder e, sabendo das existências dessas criaturas mágicas, alguns optaram por fazerem pacto com alguma entidade, dando-lhe algo em troca.

O mundo era dividido em duas partes: a mística, onde contém os seres, as criaturas com habilidades sobrenaturais; a parte mundana, que abriga a raça humana. O que separava as duas era uma fina e estreita barreira, mas fortemente resistente, a qual diariamente alimentada pelo poder da suprema bruxa, e isso se prolongou por milhares de anos. Alguns tinham "acesso" ao mundano através da suprema, mas não eram todos. Então, assim como o mundo dos humanos era um espelho, um reflexo do mundo mágico, ambos desenvolviam-se em perfeita sincronia um com o outro. Contudo, a raça considerada inferior – Homo Sapiens – não podia avistar o que acontecia no mundo “paralelo”, ao contrário do místico que conseguia observar o mundano.

Em um passado não tão distante, uma suprema resolveu por se rebelar contra as regras que tinha que seguir como conduta pelo o alto cargo que fora a presenteada. Na verdade, a mesma havia sido retirada de seu posto pelo o Ciclo, um grupo de alto escalão, esse que deu aos humanos “habilidades mágicas” para se defenderem, são as runas. Assim os caçadores emergiram das sombras do esquecimento.

Sendo mais direto ao assunto, o foco desta história se passa na bela cidade americana, a qual é a mais populosa do estado em que se localiza – Luisiana -. Se tiveres conhecimento de municípios dos Estados Unidos da América, percebe que me refiro a Nouvelle Orleáns em francês, ou “simplesmente”, New Orleans na língua inglesa. Talvez a arrogância tomasse contada da tal enorme cidade, suspense sobre um desdém momento inesperado. Mas o que veio a ocorrer de tão trágico? A Suprema, aquela que tem poder sobre tudo e todos, “suspeitamente”, desapareceu numa fração de segundo. Nenhuma pessoa tem conhecimento sobre o que houve, mas sem alguém sob a liderança de todos aqueles grupos e raças, uma guerra entre tais “facções” seria algo quase que inevitável.

O acontecimento – o desaparecimento – foi em um instante qualquer, em um vácuo de segundo, não se podia medir a velocidade com o que houve isso. Tudo teve início em uma bela amanhã ensolarada, um azul fluorescente tingia aquele imenso papel que é o céu; nuvens, como pequenos pedaços de algodões quase nem eram vistos suspensos na atmosfera. Mitzie Herz Bouwknech - a Suprema -, o ser mais poderoso existente sob a face do planeta Terra, estava sentada em sua pomposa cadeira na beirada a frente da mesa de madeira de carvalho escuro na extremidade; o seu marido ocupava a outra ponta. Seus filhos, os muitos gêmeos, por suas vezes, pousaram seus corpos nas laterais da mesma a vislumbrar as variedades de comidas sob a superfície plana sobreposta por um pano esbranquiçado. Era o ritual matinal da família imperial.

Os consecutivos e simultâneos barulhos das gotas da chuva ecoaram aos poucos pelo os quatros paredes de todos os cômodos da residência dos Bouwknech. Cada um dos membros familiares fazia algo que bem entendia a sua vontade, ao seu desejo. “Mãe”, a voz inocente de uma pura garotinha ressonou pela a moradia à procura de sua progenitora. “Mãe”, repetiu, porque mesmo com o percorrer do tempo e fitar todos os cantos, arestas possíveis, aquela que a projetou não se encontrava ali. Agora soltou um berro, o qual “despertou” o resto de seus “afazeres”. Tentavam compreender o que se passava com a jovem moça. “Mamãe sumiu”, respondeu as interrogações impostas por seus parentes aflitos. Seus olhares se cruzaram simultaneamente em pensamentos de “como assim”, “ahn?”, mas era verdade, a Suprema havia sumido.

Pode-se notar a preocupação notável e recorrente quando a bruxa mais poderosa dentre todas imergiu em águas profundas, mas nenhum só ser tem entendimento para onde a mesma fora levada. A barreira está quebrando-se aos poucos, cederá em breve e o choque entre os dois mundos será iminente!


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